Fechar
1965
Dércio Bassani
A Bienal começa a sofrer pressão política do poder público com o início da ditadura militar no Brasil. Na cerimônia de premiação, Maria Bonomi e Sérgio Camargo entregam ao então presidente da república Castelo Branco moção em favor da revogação das prisões preventivas de Mário Schenberg, Fernando Henrique Cardoso, Florestan Fernandes e Cruz Costa. A despeito das complicações, consagrou-se a apresentação de uma sala dedicada ao surrealismo e à arte fantástica. Marcel Duchamp, com seu famoso ready-made Roue de bicyclette (1913), era visto ao lado de Max Ernst, Marc Chagall, Joan Miró, Jean Arp, Man Ray, Paul Klee, Paul Delvaux, René Magritte e Francis Picabia.
Presidente da Bienal: Ciccillo Matarazzo
Diretor geral: Mário Pedrosa
Assessorias: Geraldo Ferraz, Sérgio Milliet, Walter Zanini (Artes plásticas); Aldo Calvo, Sábato Magaldi (Teatro); Jannar Murtinho Ribeiro (Artes Gráficas)
Secretária-geral: Diná Lopes Coelho
No júri de seleção: Mário Pedrosa, Mário Schenberg
No júri de premiação: Jacques Lassaigne, Werner Schmalenbach